Reflexões de uma equipe de residentes multiprofissionais em saúde da família sobre o processo de reativação de um Conselho Local de Saúde

Autores

  • Flavia Guilherme Universidade Estadual de Londrina (UEL).
  • Daniela Callegari Universidade Estadual de Londrina (UEL).
  • Brígida Gimenez Carvalho Universidade Estadual de Londrina (UEL).
  • Viviane Aparecida Iglecias Universidade Estadual de Londrina (UEL).
  • Eliezer Rodrigues dos Santos Universidade Estadual de Londrina (UEL).
  • Elaine dos Santos Campreguer Secretaria Municipal de Saúde de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc7(25)250

Palavras-chave:

Participação da Comunidade, Equipe Interdisciplinar de Saúde, Políticas, Planejamento e Administração em Saúde

Resumo

Os conselhos de saúde são espaços de participação da sociedade civil organizada na gestão da política pública do setor, garantidos pela Lei Orgânica da Saúde. Este relato de experiência objetiva refletir sobre a trajetória percorrida por uma equipe de residentes multiprofissionais em saúde da família, para contribuir no resgate da participação popular em um Conselho Local de Saúde, destacando as potencialidades e as fragilidades desse processo. Foram identificadas como potencialidades: a construção de vínculos entre os profissionais e os usuários; o desenvolvimento de ações coletivas; o apoio da gestão local e a formação dos profissionais para que estes incentivem e legitimem a participação popular nos serviços de saúde. Dentre as fragilidades, o pouco envolvimento dos profissionais e usuários nos movimentos sociais, e o descrédito dos mesmos quanto à efetividade da participação popular. Considerando o CLS como um espaço legítimo e necessário e por reconhecer a importância da participação da população para a efetivação das políticas públicas de saúde, é que os residentes retratam no texto as principais conquistas e limitações enfrentadas na reativação do Conselho Local de Saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Flavia Guilherme, Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Graduação em Fisioterapia pela Universidade em Londrina. Especialização na modalidade Residência Multiprofissional em Saúde da Família.

Daniela Callegari, Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Graduação em Psicologia pela Universidade Estadual de São Paulo. Especialização na modalidade residência em Saúde da Família.

Brígida Gimenez Carvalho, Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina

Viviane Aparecida Iglecias, Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina. Especialização na modalidade residência em Saúde da Família.

Eliezer Rodrigues dos Santos, Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina. Especialização na modalidade residência em Saúde da Família.

Elaine dos Santos Campreguer, Secretaria Municipal de Saúde de Londrina

Graduação em Enfermagem.

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. A Prática do controle social: Conselhos de Saúde e financiamento do SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2003.

Goulart F. Dilemas da participação social em saúde no Brasil. Saúde em Debate. Rio de Janeiro; 2010. p.18-32.

Lopes MLS, Almeida, MJ. Conselhos Locais de Saúde em Londrina (PR): realidade e desafios. Saúde debate. 2001; 16-28.

Oliveira ML, Almeida ES. Controle social e gestão participativa em saúde pública em unidades de saúde do município de Campo Grande, MS, 1994-2002. Saúde Soc. [online]. 2009 Mar. [acesso em 2011 Nov 02]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902009000100014&lng=pt&nrm=iso DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000100014

Londrina. Lei nº 9334 de 05 de Janeiro de 2004. Dispõe sobre a instituição dos conselhos locais de saúde populares (CLSP) e dá outras providências. Diário Oficial do Município de Londrina, Londrina, jan. 2004.

Souza AV, Krüger TR. Participação Social no SUS: Proposições das Conferências sobre o Conselho Local de Saúde. Rev. Saúde Pública. [online]. 2010 jan./jun. [acesso em 2011 Nov 02]. Disponível em: http://esp.saude.sc.gov.br/sistemas/revista/index.php/inicio/article/viewFile/72/113.

Gohn MG. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde soc. [online]. 2004 maio/ago. [acesso em 2011 Nov 02]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n2/03.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902004000200003

Andrade V, Coelho MASM. O processo educacional na promoção de ações comunitárias em Saúde. Rev. Bras. Canc. [online]. 1997 Jan/Mar [acesso em 2011 Out 28]. Disponível em http://www.inca.gov.br/rbc/n_43/v01/artigo4_completo.html

Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Cienc Saude Colet. 2005; 10(4): 975-986. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000400020 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000400020

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Carvalho BG, Lima JV, Baduy R. Movimentos, encontros e desencontros da produção da Residência Multiprofissional em Saúde Família. In: BRASIL. Residências Multiprofissionais em Saúde: experiências, avanços e desafios. Brasília; 2006. p. 229-49.

Campos GWS. Subjetividade e administração de pessoal: considerações sobre modos de gerenciar o trabalho em equipes de saúde. In: Merhy EE, Onocko R, organizadores. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec; 2007. p. 229-66.

Londrina. Unidades Básicas de Saúde - Norte - UBS - Aquiles Stenghel. [online]. [acesso em 2011 Out 31]. Disponível em: http://www1.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=109&Itemid=620&limitstart=1

Van Stralen CJ, Lima AMD, Fonseca Sobrinho D, Saraiva LES, van Stralen TBS, Belisário SA. Conselhos de Saúde: efetividade do controle social em municípios de Goiás e Mato Grosso do Sul. Cienc Saude Colet. 2006; 621-32. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232006000300011

Peduzzi M. Equipe Multiprofissional de Saúde: Conceito e tipologia. Rev Saúde Pública. 2001; 35: 103-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102001000100016 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102001000100016

Pichon-Rivìere E. O processo grupal. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes; 2009. p. 75.

Ceccim RB, Ferla AA. Educação permanente em saúde. In: Pereira IB. Dicionário da educação profissional em saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: EPSJV; 2008. p. 162-68.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Gestão participativa e cogestão. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Vasconcelos EM. Educação Popular e a atenção a saúde da família. São Paulo: Hucitec; 2001.

Pedrosa JIS, Pereira EDS. Atenção Básica e Controle Social em Saúde: Um diálogo possível e necessário. Rev Bras Saude Fam. 2007; 8(Especial): 7-23.

Carvalho AI. Conselhos de Saúde no Brasil: participação cidadã e controle social. Rio de Janeiro: Fase/Ibam; 1995.

Arias EHL, Vitalino HA, Machado MH, Aguiar Filho W, Cruz LAM. Gestão do trabalho no SUS. Cad RH Saúde; 2006. p. 119-34.

Doriguetto ML, Souza AR, Silva KN. Sociedade Civil e movimentos sociais: debate teórico e ação prático-política. Rev. Katalysis. 2009; 13-21. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-49802009000100003

Downloads

Publicado

2012-11-07

Como Citar

1.
Guilherme F, Callegari D, Carvalho BG, Iglecias VA, Santos ER dos, Campreguer E dos S. Reflexões de uma equipe de residentes multiprofissionais em saúde da família sobre o processo de reativação de um Conselho Local de Saúde. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 7º de novembro de 2012 [citado 29º de março de 2024];7(25):265-71. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/250

Edição

Seção

Relatos de Experiência

Plaudit